18 de dezembro de 2010

Sea Sheperd - Guardiões do Mar


O Instituto Sea Shepherd Brasil – Guardiões do Mar integra a Sea Shepherd Conservation Society, baseada nos Estados Unidos que também tem escritórios na Austrália, Canadá, Inglaterra, Holanda, França e África do Sul. A Sea Shepherd Conservation Society – SSCS foi fundada em 1977, nos Estados Unidos, pelos fundadores do Greenpeace, que, ao engajarem-se nesse novo projeto, criaram um movimento de caráter mais ágil, objetivo e ativista. Atualmente, a Sea Shepherd é considerada a ONG de proteção dos mares mais ativista do mundo e conta com a participação efetiva de milhares de voluntários em todo o planeta.

Em 1971 dois jovens movidos pela paixão e pela vontade de preservar o Planeta Terra embarcaram em um navio em direção ao Alasca com o objetivo de parar os testes nucleares que seriam conduzidos na ilha de Amtchika. Estas pessoas eram os canadenses Paul Watson e seu parceiro Robert Hunter. Neste mesmo ano estas duas personalidades acabariam encabeçando a criação da ONG mais conhecida do mundo, a Greenpeace. Seis anos mais tarde, os dois ambientalistas decidem deixar a Greenpeace. Paul Watson então funda outra ONG, mais ativista, objetiva, ágil e menos burocrática. Surge então, em 1977, a primeira ONG de proteção dos mares do mundo, a Sea Shepherd Conservation Society. Nestes mais de 30 anos de atuação, a Sea Shepherd e seus voluntários ficaram conhecidos como piratas dos mares, depois de afundar 10 navios baleeiros ilegais e abalroar e impedir a pesca de inúmeros barcos pesqueiros ilegais.

As ações do Instituto Sea Shepherd preserva um bem comum que pertence a todos: o mar e a sua biodiversidade.
 Como em outros lugares no mundo, os voluntários da Sea Shepherd são pessoas que querem fazer diferença e ajudar a proteger os ambientes e os animais marinhos.


1. TUBARÕES


MITO: Os tubarões são assasinos sanguinários.
REALIDADE: Milhões estão sendo vergonhosamente mortos. 

Finning é uma prática cruel e que está dizimando tubarões por todo mundo. Nela, o animal é capturado e suas barbatanas são cortadas. O tubarão é jogado de volta ao mar, sangrando e incapacitado de nadar, e tem uma morte agonizante.
P.S: Não irei colocar fotos aqui sobre Finning porque é muito dolorido, mais quem quiser ver a realidade, ver quem é o mostro, digite "Finning" no google.


150 milhões de tubarões são mortos todos os anos, tanto pela pesca de espinhel, por ‘esporte’, quanto pela prática atroz conhecida como finning. Todas essas crueldades já dizimaram um número inacreditável: mais de 90% da população de grandes tubarões do mundo foi exterminada, porque essa brutalidade é mais rápida que sua capacidade de reprodução. No Brasil, a situação é alarmante: 43% das espécies de tubarão estão ameaçadas de extinção.
Os tubarões contam com mais de 400 milhões de anos de história no planeta Terra. Sua morfologia é tão perfeita que pouco se modificou durante este período, e por isso são considerados os principais predadores marinhos, com importância vital ao ecossistema dos oceanos.
A luta pela vida desses animais representa dois importantes aspectos, primeiro pelo respeito de se preservar uma espécie tão importante ao planeta, segundo pelo desequilibrio ambiental que compromete a própria sobrevivência da humanidade.

VISTA VOCÊ TAMBÉM ESSA CAMISA!!!!

 E não para por aí:
  • Barbatanas de tubarão servem para preparar uma sopa sem gosto para a elite emergente asiática.
  • Dentes de tubarão são usados em bijouterias.
  • Mandíbulas de tubarão viram souvenirs.
  • Pele de tubarão transforma-se em carteiras e cintos.
  • Cartilagem de tubarão é matéria-prima de cápsulas para ‘curas milagrosas’.
  • Óleo de fígado de tubarão vira cosméticos.

O que você pode fazer para ajudar:

Contribua com doações a Sea Shepherd e adquira produtos para apoiar nossas campanhas de ação direta.

  • Não consuma carne nem produtos feitos a partir de tubarão.
  • Se oponha fortemente contra restaurantes e demais lojas que comercializem produtos feitos com tubarão!
  • Promova o selo “Defesa dos Tubarões” para os restaurantes e lojas que você conheça e eduque outras pessoas sobre a importância destes animais e os problemas atuais. 
  
Não mais que doze pessoas por ano são mortas por tubarões pelo MUNDO. De fato, é mais perigoso jogar golfe do que nadar no oceano com tubarões. Mais jogadores de golfe são atingidos por raios e mortos todos os anos do que o número total de fatalidades envolvendo tubarões. Estatisticamente, é mais perigoso atravessar a rua do que nadar com tubarões.
Entretanto, seres humanos matam mais de 100 milhões de tubarões todos os anos, e ainda os retratam como violentos e sanguinários assassinos dos mares.
Matam-se tubarões por seus dentes e maxilares. Sim, e também para confeccionar sapatos e cintos. Mata-se pelo óleo que é extraído de seus fígados, e pela cartilagem usada na falsa promessa de cura do câncer, além de fabricar cosméticos e remédios.

A humanidade mata tubarões pelo medo que eles provocam, por comida, por ‘esporte’ e, o mais perturbador de tudo isso, para uma caríssima sopa sem gosto feita de sua barbatana, com o único propósito de impressionar família e amigos, especialmente entre os novos-ricos da Ásia.

Para tanto, os tubarões vêm sendo mortos pela pesca de espinhel e redes, e pelo simples propósito de arrancar suas barbatanas, causando uma drástica redução de sua população por todo o mundo. 
Sopa de tubarão – para quê?
Vendidas ilegalmente na maioria das vezes, as barbatanas são usadas para o preparo de um sopa que não tem qualquer sabor ou valor nutricional. É um prato servido apenas por prestígio, por um preço que chega a 400 dólares o prato. A demanda por sopa de barbatana de tubarão se desenvolveu em 1985 e coincide com o rápido crescimento da economia chinesa. Em razão desta demanda, caçadores ilegais têm invadido parques marítimos nacionais, como a Ilha de Galápagos no Equador e as Ilhas de Coco, na Costa Rica e no Brasil.
Apreensão de 3.3 toneladas de barbatanas de tubarão no Rio Grande do Sul em 2008. Apenas de cação-anjo (Squatina Guggenheim) espécie em extinção, mais de 12.000 animais foram mortos.

É preciso esquecer a histeria e a ficção criadas por Steven Spielberg em seu filme ‘Tubarão’ e voltar as atenções para o método bárbaro utilizado para a obtenção das barbatanas. Capturado em espinhéis ou redes, os tubarões têm suas suas barbatanas cortadas a frio e – não importando se ainda estão vivos ou não, são jogados ao mar novamente para sangrar até a morte, sem poder nadar.
Mais de 8.000 toneladas de barbatanas de tubarão são processadas todo ano. As barbatanas representam apenas 4% do peso do corpo de um tubarão. Faça as contas. Isso significa que 200.000 toneladas de tubarões são jogadas ao mar novamente e descartadas.

 
Um ponto muitas vezes esquecido é que os tubarões se diferem de outros peixes no quesito reprodução. Ao invés de produzirem milhares de ovos, muitos deles levam até quinze anos para alcançarem a maturidade sexual, para só então produzir um único ovo por ano. Com uma taxa de reprodução tão frágil e lenta, suas populações podem nunca se recuperar dos danos que a caça tem lhe infligido.
Vinte espécies de tubarão já foram listadas como ameaçadas de extinção pela União International Para a Conservação da Natureza – IUCN.

Eles precisam de nossa proteção
A posição da Sea Shepherd é que os tubarões não devem ser mortos e devem ser protegidos por lei. Há tempos a entidade luta contra o uso dos espinhéis, e regularmente confisca redes de pesca ilegais nos oceanos.

Proteger tubarões é um trabalho mais difícil do que proteger golfinhos e focas, por exemplo. Do ponto de vista de relações públicas, as focas são graciosas e os golfinhos têm aquele natural e amável sorriso. Tubarões, ao contrário, mostram seus dentes e, assim, se mostram ameaçadores.


De qualquer forma, amantes dos golfinhos precisam saber que os pescadores matam os golfinhos para usar sua carne como isca nos espinhéis para caçar tubarões – inclusive no Brasil, como no caso do massacre de 83 golfinhos no Amapá em 2007. 

O conservacionista deve reconhecer o valor da interdependência entre todas as espécies do oceano e ter consciência que os tubarões desempenham uma importante parte da diversidade do ecossistema marinho.

É preciso fazer oposição ao consumo de tubarão, desencorajar o uso de cosméticos que levam tubarão em sua fórmula e a compra de bijouterias feitas com partes de tubarão. E o mais importante disso tudo é mudar a imagem que o público em geral possui, de que os tubarões são aquelas violentas criaturas sanguinárias, que merecem morrer para o bem da humanidade e dos outros animais.

O que é um espinhel?
Um espinhel normalmente é uma linha pesqueira feita de monofilamento. A linha geralmente chega a medir entre 1,6 a 100 quilômetros de comprimento. A linha é balizada por isopor ou flutuadores de plástico, e a cada 3 metros uma segunda linha se estende por mais 5 metros. Nesta linha secundária está enganchado um anzol iscado com lula, peixe – no Brasil se utiliza muito a sardinha, ou até carne de golfinho e foca.
Os anzóis com iscas podem ser vistos por albatrozes e, quando eles mergulham, ficam presos e se afogam. Outras formas de vida marinha vêem a isca debaixo d’água e também são fisgados quando tentam comer a amostra de carne. Os espinhéis ficam flutuando soltos no mar, longe das embarcações pesqueiras, por um período de 12 a 24 horas.

Muitas espécies de tartarugas marinhas caem vitimas dos anzóis mortais dos espinhéis. Cerca de 20.000 tartarugas cabeçudas (Caretta caretta) são mortas todos os anos pela frota pesqueira espanhola no Mediterrâneo. Acredita-se que mais 4.000 morrem por serem devolvidas ao mar com os anzóis ainda presos em suas gargantas.
Voluntários da Sea Shepherd contabilizaram dezenas de carcaças de tartarugas ao longo do litoral do Pacífico na América Central. Quando examinadas, todas as tartarugas mortas foram achadas com anzóis na garganta.

Se não forem protegidas, a maioria das espécies de tubarões estarão extintas dentro de uma década.
VAMOS LUTAR PELOS TUBARÕES!!!

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