27 de outubro de 2010


Ou me quer e vem,
ou não me quer e não vem 
mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração 
avisei que não dou mais nenhum sinal de vida e não darei
não é mais possível, não vou me alimentar de ilusões 
prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só 
do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos

Caio Fernando Loureiro de Abreu

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